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Biden anuncia plano para conter a pandemia de Covid-19 nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou nesta quinta-feira (21) a estratégia nacional de combate do novo governo à Covid-19. O país registra mais de 400 mil vítimas do coronavírus e vem encontrando dificuldades para distribuir as vacinas.
"As coisas vão continuar piorando antes de melhorar", admitiu Biden, que estimou que os EUA cheguem a 500 mil mortes no próximo mês. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país é o mais atingido pelo coronavírus em números absolutos de mortes e de casos.
"Mas deixem-me ser bem claro: nós vamos superar a pandemia", disse.
Veja algumas das medidas assinadas pelo governo Biden
- Viajantes — para entrar nos EUA, pessoas que viajarem ao país a partir do exterior deverão apresentar um teste negativo para o coronavírus e fazer quarentena durante a chegada.
- Máscaras — obrigatória em locais públicos federais e em meios de transportes: aviões, ônibus que fazem viagens entre cidades, navios, trens e transportes públicos. A medida vale também para aeroportos.
- Vacinas — acelerar a vacinação até chegar a 100 milhões de pessoas imunizadas no país em 100 dias, ou seja, até 1º de maio.
- Escolas — a Agência Federal de Administração de Emergências (Fema, na sigla em inglês) traçará diretrizes para reabrir unidades de ensino. A ideia é reabrir a maioria até maio.
- Produção — agências governamentais poderão usar o Ato de Defesa da Produção, dispositivo de guerra que retira barreiras para que o governo requisite suprimentos de fábricas privadas. A medida foi usada no governo Trump.
Durante o anúncio desta quinta, Biden criticou a gestão do ex-presidente Donald Trump na pandemia e disse que o governo anterior não dava sinalizações confiáveis sobre o combate à Covid-19. O republicano deixou o cargo na quarta, e, segundo a imprensa americana, deixou um plano de vacinação bastante falho — há risco de faltar doses de vacinas.
Não houve, nesta quinta, nenhum anúncio sobre a proibição de entrada de viajantes provenientes de países como o Brasil. A medida imposta no primeiro semestre de 2020 foi retirada pelo governo Trump às vésperas de ele deixar o cargo. No entanto, logo em seguida, a equipe de Biden disse que não voltaria atrás nas restrições.
G1/Liberdade FM - Foto - Divulgação
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