Após a volta do ‘Linha Direta‘ à grade da TV Globo, em 4 de maio, ao menos 36 prisões de pessoas acusadas de crimes retratados no programa foram realizadas, segundo a emissora. O décimo e último episódio da atual temporada do ‘Linha Direta’ foi exibido nesta quinta-feira, 6. Conforme a TV Globo, o programa ajudou na solução de três casos, sendo que em um deles ocorreram 34 prisões. A primeira delas aconteceu foi de John Lennon Menezes Maia, acusado de participar da morte da menina Lorena Ferreira Rodrigues, de 2 anos, em março de 2022, em Manaus. O caso foi retratado em 18 de maio e ele foi preso no dia 31, na mesma cidade, após denúncia feita pelo telefone 181 por pessoas que assistiram ao programa e reconheceram Maia. Ele trabalhava como lavador de carros na rua Atagamita, no bairro Aleixo, em Manaus. Ao receber voz de prisão, tentou fugir e foi atingido com um tiro em um dos pés. O programa sobre o Golpe dos Nudes, exibido em 25 de maio, rendeu o maior número de prisões.
Quatro dias depois, em 29 de maio, 33 acusados de integrar a quadrilha foram presos em 11 cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Depois, em 15 de junho, foi presa em Porto Alegre uma das líderes da quadrilha, a até então foragida Giliane Lindsai da Silva Abreu. Todas as prisões ocorreram após denúncias decorrentes de identificação por meio do programa. O terceiro caso que gerou prisões após exibição pelo Linha Direta foi do assassinato da transexual Renata Ferraz, de 16 anos, no município paraibano de Patos, em abril de 2022. O programa foi exibido em 1 de junho e em 4 de julho foi preso o executor do crime, Giovani de Lima Galdino Silva, foragido desde o ano passado. Ele estava morando em Novo Hamburgo-RS.
Jovem Pan/Liberdade FM - Foto - Divulgação