“Evangelho de Fariseus”, música que viralizou nas redes sociais e chamou a atenção de personalidades do país, não é “entretenimento gospel”, segundo a sua compositora e intérprete, Aymeê Rocha, que também passou a ter seu nome nas manchetes de algumas das principais mídias nacionais.
Antes mesmo de viralizar, a artista havia comentado sobre a intenção da sua composição, colocando como referência da sua inspiração a passagem bíblica de Mateus 23:13-15, onde está escrito o seguinte:
“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; porque nem vós entrais nem deixais entrar os que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós”.
Aparentemente inspirada nessas passagens, a letra de Evangelho de Fariseus viralizou e dividiu opiniões. O teólogo e pastor Ciro Sanches Zibordi, por exemplo, observou que a canção possui verdades, mas também problemas, pois retrata o mundo cristão, precisamente o evangélico, de forma generalizada.
Propósito
Parecendo prever o que aconteceria após a sua apresentação no Dom Reality, Aymeê também postou junto ao verso bíblico o que acredita ser o seu propósito no meio artístico. “A minha música não é entretenimento gospel. Eu fui chamada pra cantar o amore a indignação de Cristo”, escreveu a compositora.
Agora com mais de 1,3 milhão de seguidores apenas no Instagram, muitos endossaram o caráter exortativo da música Evangelho de Fariseus. “Ela conseguiu mover uma geração a olhar o descaso no Marajó cara, isso é evangelho”, comentou um internauta.
“Você começou um movimento que irá abalar a nação! Quem respira a arte, a filosofia a sensibilidade que influenciará sua geração”, reagiu outro seguidor.
Gospel+/Liberdade FM - Foto- Divulgação